segunda-feira, 5 de novembro de 2018

DST Prevenção


Doença sexualmente transmissível: o que fazer se você foi infectado por uma


Noah, um rapaz britânico de 19 anos, não acreditou quando foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível.

"Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer comigo", disse ele à BBC. "Não sabia o que fazer."

Mas essas infecções - causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos - são muito mais comuns do que Noah imagina.

144 mil casos de clamídia ou gonorreia entre pessoas de 15 a 24 anos.

Isso equivale a quase 400 diagnósticos por dia, ou um a cada quatro minutos.

No Brasil, não há dados nacionais sobre casos de clamídia ou gonorreia, uma vez que não são de notificação compulsória. O mesmo se aplica ao HPV (Papilomavírus Humano), mas estima-se que esta seja a infecção sexualmente transmissível mais frequente na população.

No caso do HIV, vírus causador da Aids, o número de novos casos anuais no país subiu quase 140% entre 2007 e 2017: de 6.862 a 16.371.

Procure um médico
Peter Greenhouse, consultor de saúde sexual, recomenda que diante de qualquer sintoma suspeito - como feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais - a pessoa procure um médico o mais rápido possível, a fim de fazer uma avaliação e iniciar o tratamento.

Muita gente se sente constrangida com a ideia de ter que falar sobre o assunto, mas não há motivo para ficar nervoso.

Ao receber o diagnóstico, é importante avisar seus parceiros anteriores
Você pode ir até uma clínica especializada ou marcar uma consulta com seu médico de confiança.

Os profissionais de saúde são treinados para te ouvir e ajudar.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento e tratamento gratuitos.

Avise seu parceiro
O próximo passo é entrar em contato com seu parceiro - e ex-parceiros - para deixá-los a par da situação.

Pode ser um pouco embaraçoso, mas é importante avisar a eles que podem estar infectados.

Assim, eles também podem iniciar o tratamento, interrompendo a cadeia de transmissão da infecção.

A maioria das infecções sexualmente transmissíveis pode ser curada com um simples tratamento a base de antibióticos e pomadas genitais.

Mas é importante não ter relações sexuais até completar o ciclo de antibióticos.

Qual é a melhor maneira de alertar seus ex-parceiros?
Em primeiro lugar, não entre em pânico.

Você mesmo pode contar a eles. Algumas pessoas preferem, inclusive, falar pessoalmente.

Em alguns países, os médicos podem se oferecer para dar esse telefonema por você. Algumas clínicas disponibilizam, inclusive, um serviço de mensagem de texto anônima para avisar à pessoa que um ex-parceiro foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível e informar que ela deve fazer o exame.

Seja como for, o importante é alertar os ex-parceiros para que possam dar início ao tratamento e impedir assim que a infecção continue se propagando.

Doença sexualmente transmissível: o que fazer se você foi infectado por uma
Noah, um rapaz britânico de 19 anos, não acreditou quando foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível.

"Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer comigo", disse ele à BBC. "Não sabia o que fazer."

Mas essas infecções - causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos - são muito mais comuns do que Noah imagina.

5 mitos sobre o sexo oral relacionados com doenças sexualmente transmissíveis
Como se proteger das doenças sexualmente transmissíveis em alta no Brasil
De acordo com o Departamento de Saúde Pública da Inglaterra, foram registrados no ano passado 144 mil casos de clamídia ou gonorreia entre pessoas de 15 a 24 anos.

Isso equivale a quase 400 diagnósticos por dia, ou um a cada quatro minutos.

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No Brasil, não há dados nacionais sobre casos de clamídia ou gonorreia, uma vez que não são de notificação compulsória. O mesmo se aplica ao HPV (Papilomavírus Humano), mas estima-se que esta seja a infecção sexualmente transmissível mais frequente na população.

No caso do HIV, vírus causador da Aids, o número de novos casos anuais no país subiu quase 140% entre 2007 e 2017: de 6.862 a 16.371.

Procure um médico
Peter Greenhouse, consultor de saúde sexual, recomenda que diante de qualquer sintoma suspeito - como feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais - a pessoa procure um médico o mais rápido possível, a fim de fazer uma avaliação e iniciar o tratamento.

Muita gente se sente constrangida com a ideia de ter que falar sobre o assunto, mas não há motivo para ficar nervoso.

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Ao receber o diagnóstico, é importante avisar seus parceiros anteriores
Você pode ir até uma clínica especializada ou marcar uma consulta com seu médico de confiança.

Os profissionais de saúde são treinados para te ouvir e ajudar.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento e tratamento gratuitos.

Avise seu parceiro
O próximo passo é entrar em contato com seu parceiro - e ex-parceiros - para deixá-los a par da situação.

Pode ser um pouco embaraçoso, mas é importante avisar a eles que podem estar infectados.

Assim, eles também podem iniciar o tratamento, interrompendo a cadeia de transmissão da infecção.

A maioria das infecções sexualmente transmissíveis pode ser curada com um simples tratamento a base de antibióticos e pomadas genitais.

Mas é importante não ter relações sexuais até completar o ciclo de antibióticos.

Qual é a melhor maneira de alertar seus ex-parceiros?
Em primeiro lugar, não entre em pânico.

Você mesmo pode contar a eles. Algumas pessoas preferem, inclusive, falar pessoalmente.

Em alguns países, os médicos podem se oferecer para dar esse telefonema por você. Algumas clínicas disponibilizam, inclusive, um serviço de mensagem de texto anônima para avisar à pessoa que um ex-parceiro foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível e informar que ela deve fazer o exame.

Seja como for, o importante é alertar os ex-parceiros para que possam dar início ao tratamento e impedir assim que a infecção continue se propagando.
Fonte:



  



Consumo inadequado de vitaminas causa doenças


As vitaminas são substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. Apesar disso, o consumo ideal desses micronutrientes é até pequeno se comparado à necessidade de ingestão de proteínas e carboidratos. Elas têm três funções principais para o corpo, como explica a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak.

— Servem para completar a metabolização do carboidrato, da proteína e da gordura como forma de gerar energia; têm ação antioxidante e protegem o DNA contra danos, prevenindo doenças e envelhecimento precoce; além de exercerem funções específicas, como participação importante e essencial na manutenção e na regeneração dos tecidos, na formação de colágeno, na cicatrização, na desintoxicação do fígado, na visão e na contração do coração, entre outros benefícios para a saúde.


As vitaminas são separadas em dois grupos: as lipossolúveis (que são absorvidas na presença de gordura) representadas pelas vitaminas A, D, E e K; e as hidrossolúveis (que são absorvidas em água), como as vitaminas C e as vitaminas do complexo B.

— O excesso de vitaminas hidrossolúveis é eliminado pela urina e, por isso, elas devem ser ingeridas com maior regularidade. Já as lipossolúveis ficam armazenadas em nosso tecido adiposo, não sendo necessário seu consumo diário — comentou Luna Azevedo, nutricionista da clínica Nutrindo Ideais.

A carência desses micronutrientes (hipovitaminose) em quantidade ideal pode provocar doenças: beribéri, lesões no sistema nervoso, anemia, problemas de pele e sangramento na gengiva, além de distúrbios nervosos e neuromusculares.

Funções e onde encontrar

Hidrossolúveis

B1 (tiamina): ajuda na oxidação dos carboidratos; estimula o apetite; mantém o tônus muscular e o bom funcionamento do sistema nervoso. Fonte: cereais integrais, feijão, fígado, gema de ovo, pinhão

B2 (riboflavina): vitamina essencial à respiração celular; mantém saudável a cor da pele e atua na coordenação motora. Fonte: vegetais como couve, repolho e espinafre, carnes magras, ovos, fígado, leite e cereais integrais

B3 (niacina ou ácido nicotínico): essa vitamina mantém o tônus muscular e nervoso, além do bom funcionamento do sistema digestório. Fonte: levedo de cerveja, peixe, feijão, ovos, fígado, leite, carnes magras, café, amendoim, pinhão e cereais integrais

B5 (ácido pantotênico): é um dos componentes da coenzima A, que participa de processos energéticos das células. Fonte: pode ser encontrada na carne, leite e derivados, verduras e cereais integrais

B6 (piridoxina): mantém a pele saudável e auxilia na oxidação dos alimentos. Fonte: Essa vitamina pode ser encontrada no levedo de cerveja, fígado, carnes magras, leite e cereais integrais

B8 (biotina): essa vitamina atua como coenzima em processos energéticos das células, na produção de ácidos graxos e bases nitrogenadas púricas. Fonte: é encontrada em alimentos como carnes, legumes e verduras.

B9 (ácido fólico): extremamente importante na síntese de bases nitrogenadas, renovação das células do corpo e síntese de DNA. É recomendada por médicos nos primeiros meses de gravidez. Fonte: vegetais verdes, feijão, fígado, frutas e cereais integrais.

B12 (cianocobalamina): importante para o amadurecimento das hemácias e na síntese dos nucleotídeos. Fonte: carne, ovos, leite e derivados e frutos do mar.

C (ácido ascórbico): atua na imunidade, na cicatrização, formação de colágeno e coagulação sanguínea. Fonte: cítricos como acerola, laranja, camu-camu, limão, morango, e vegetais como brócolis, pimentão

Lipossolúveis

A (retinol): é chamada de retinol porque compõe uma substância presente na retina. É importante na manutenção dos tecidos epiteliais. Fonte: É encontrada em vegetais amarelos ou alaranjados, verduras com folhas verde-escuras, pêssego, nectarina, abricó, gema de ovo, manteiga e fígado.

D (calciferol): auxilia na absorção de nutrientes pelo intestino e no depósito de sais de cálcio e fósforo nos ossos. Fonte: fígado, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau, leite, atum, sardinha sob a forma de ergocalciferol e colecalciferol, precursores que se transformam em vitamina D quando expostos a raios ultravioletas da radiação solar

Vitamina E (tocoferol): previne o aborto, atua no sistema n





quinta-feira, 18 de outubro de 2018

VACAS TRANSGÊNICAS EM INTERESSES TERAPÊUTICOS

Brasil entra na era do boi transgênico 

Proteínas para hemofilia

Um projeto importante na transgenia começou em 2000, sob a coordenação da pesquisadora Sharon Lisauskas, de 36 anos, que trabalhou na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), em Brasília, e hoje está na área de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação. 

“O projeto objetiva expressar a molécula do fator IX no leite do animal com o objetivo de ajudar o ser humano que sofre de hemofilia tipo B e cujo organismo tem deficiência desse fator”, explica. Esse leite será purificado e dele retirada a fração da proteína. Essa experiência gênica já deu resultado positivo no leite de fêmeas de camundongo em um trabalho anterior, ou seja, o fator IX estava presente no leite dos espécimes transgênicos. “Quando purificado do leite e submetido a testes in vitro com o plasma de pacientes hemofílicos do Hospital de Apoio de Brasília, verificou-se a atividade do fator IX”, diz a pesquisadora. 

Os embriões modificados geneticamente com a introdução da chamada linhagem celular estão no laboratório da In Vitro Brasil, em Mogi Mirim (SP), onde serão introduzidos em vacas leiteiras. “Esse bezerro deve nascer no final deste ano”, prevê José Henrique Pontes, médico-veterinário e sócio da empresa. 
Mas, depois do nascimento do bezerro, serão necessários ainda muitos anos de testes para que o medicamento seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,ERT335186-18282,00.html

Vacas transgênicas produzem “leite humano”: é saudável?

Os estudos da transgenia dão um passo além da clonagem – tecnologia já utilizada no Brasil – e podem ser divididos em duas vertentes, explica Camargo. “A maior parte das experiências objetiva a produção de proteínas recombinantes (célula com nova combinação genética, não herdada dos pais) que possam ser usadas no tratamento de doenças como diabetes e hemofilia. Um exemplo de proteína recombinante é a insulina.”
“Por meio da introdução de genes específicos, é possível criar uma vaca capaz de produzir insulina no leite.Depois de extraída, a proteína poderá ser usada no controle de diabetes”, explica o pesquisador. Além disso,por meio de vacas transgênicas, a ciência será capaz de produzir leite sem lactose para pessoas alérgicas.
A transgenia pode ser ainda utilizada para melhorar a saúde do gado, tornando-o mais resistente às
enfermidades, por exemplo. Ou então fazê-lo ganhar peso mais rapidamente, no caso do boi de corte.
“Vamos fazer animais resistentes ao carrapato e à mastite, que infernizam as fazendas, reduzindo os custos de produção”, diz Camargo. Para o consumidor, além de novos medicamentos, o emprego da biotecnologia poderá trazer vantagens gastronômicas a partir da geração de animais com carne macia e saborosa.
A tecnologia é largamente utilizada na agricultura brasileira, principalmente nas lavouras de milho, soja e algodão. O país já desenvolveu também o feijão transgênico, modificando geneticamente plantas da família da leguminosa. Em mamíferos, a Universidade Estadual do Ceará produziu dois cabritos, Tinho e Camila. “A transgenia cria um organismo genético em laboratório que pode possuir genes de outras espécies em seu genoma”, diz Camargo. Em alguns países, a técnica está mais avançada. “A China criou ovelhas que produzem gordura boa para o coração. A Argentina desenvolveu uma vaca que dá leite similar ao do ser humano. A Nova Zelândia já conseguiu até clonar uma vaca transgênica no ano passado”, diz. “O Brasil está chegando lá”, diz Camargo.
Camargo informa que os estudos com a transgenia na Embrapa foram iniciados há dez anos. No caso dos dois bezerrinhos que nasceram, os embriões tiveram o código genético alterado com a incorporação de um gene de uma espécie de água-viva. Depois, os embriões foram transferidos do laboratório para um grupo de vacas da Embrapa.
“Modificamos o embrião e nele foi introduzido o que chamamos de ‘gene repórter’, cujo objetivo é levar o bezerro a expressar uma proteína fluorescente após ter nascido”, explica. Ele relata que o gene introduzido permite ao bezerro produzir bioluminescência de tom esverdeado, que poderá ser detectada no escuro usando-se um filtro de luz especial. Para Camargo, a bioluminescência abriu caminhos à ciência. É um processo biológico pelo qual animais como o vagalume e a água-viva emitem luz a partir de suas células.
Essa biotecnologia provocou revoluções na ciência, como na área da saúde.

18/10/2018 GLOBO RURAL - Notícias sobre agronegócios, agricultura, pecuária, meio ambiente e o mundo do campo 
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,ERT335186-18282,00.html 4/6



quarta-feira, 22 de agosto de 2018

AGROTÓXICOS


Entenda o que são os agrotóxicos e quais riscos representam

Saiba mais sobre a utilização desses produtos no Brasil e quais mudanças prevê o Projeto de Lei 6.299, conhecido como a PL do Veneno
BRASIL, CAMPEÃO MUNDIAL EM CONSUMO DE AGROTÓXICOS
Certamente esse não é um título que desejaríamos para o Brasil, não é mesmo? Mas infelizmente nosso consumo de agrotóxicos é bastante alto e as consequências ao meio ambiente e à nossa saúde são preocupantes – e muitas são ainda desconhecidas.


ANTES DE COMEÇARMOS, ALGUNS NÚMEROS SOBRE OS AGROTÓXICOS NO BRASIL
Segundo dossiê publicado pela ABRASCO – Associação Brasileira de Saúde Coletiva e realizado em conjunto com o Ministério da Saúde: 64% dos alimentos no Brasil são contaminados por agrotóxicos; 34.147 intoxicações por esses produtos foram notificadas no SUS entre 2007 e 2014; 288% foi o percentual de aumento do uso dos agrotóxicos no Brasil entre 2000 e 2012 e o faturamento da indústria de agrotóxicos no Brasil em 2014 foi de 12 bilhões de dólares.
Essa realidade nos coloca, desde 2008, na posição de maior mercado mundial de agrotóxicos.
Resultado de imagem para AGROTÓXICOS
Esses números não parecem bons, não é mesmo? Vamos entender melhor sobre o assunto.

https://foodsafetybrazil.org/o-que-estamos-comendo-consumo-de-agrotoxicos-pelo-brasileiro/


AGROTÓXICOS
Os agrotóxicos são produtos químicos que alteram a composição da flora e da fauna com o objetivo de evitar que doenças, insetos ou plantas daninhas prejudiquem as plantações.
Até aí, parece uma boa solução: um produto que evita a danificação de plantações. A grande polêmica, porém, em relação aos agrotóxicos se deve aos efeitos prejudiciais de sua utilização, representados por doenças, contaminações e claro, as consequências ainda desconhecidas que podem ser causadas por eles.
Além disso, a utilização de agrotóxicos gera a dependência de seu uso para a produção agrícola. Vamos entender todos esses aspectos ao longo deste texto!
OS AGROTÓXICOS E A REVOLUÇÃO VERDE
A utilização massiva dos agrotóxicos se iniciou na década de 60, na chamada Revolução Verde. Essa revolução foi um movimento pela modernização da agricultura, com a utilização de máquinas, agrotóxicos e sementes geneticamente modificadas, tudo isso com o intuito de aumentar a produtividade.
A partir desse momento, grande parte dos agricultores brasileiros passaram a utilizar esses produtos, inclusive pequenos agricultores.
Hoje há uma certa dependência por parte desses produtores, pois as sementes geneticamente modificadas são desenvolvidas para aceitar determinados agrotóxicos. Ou seja, ao adquirir essas sementes, os agricultores se vêem obrigados a comprar o agrotóxico associado.
A NATUREZA E A NOSSA SAÚDE EM RISCO
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, entender o comportamento dos agrotóxicos na natureza é complexo, já que a seu uso pode contaminar a água e o solo e seus componentes podem ser levados por meio da chuva e dos ventos, dificultando a avaliação dos seus efeitos.
Além disso, ao longo do percurso, o agrotóxico sofre processos químicos, biológicos e físicos, que podem alterar o seu comportamento.
Isso quer dizer que, se as propriedades desses produtos podem ser alteradas, as consequências e riscos desses novos subprodutos serão desconhecidas.
Os agricultores que trabalham com a aplicação desses produtos e a população que vive próximo às plantações se tornam as mais vulneráveis, pois estão em contato direto com os produtos. Mas esse risco não se restringe a eles, toda a população brasileira está exposta à contaminação quando consome esses alimentos.
Um exemplo de contaminação foi retratado em um estudo da Universidade Federal do Mato Grosso que verificou a contaminação por agrotóxicos do leite materno de mães que moravam em áreas urbanas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, compilados no Dossiê da ABRASCO, as principais doenças relacionadas à intoxicação por agrotóxicos são: arritmias cardíacas, lesões renais, câncer, alergias respiratórias, doença de Parkinson, fibrose pulmonar, entre outras.
Por meio do Programa de Análise de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), a ANVISA identificou os produtos que apresentavam os maiores níveis de contaminação em 2009, são eles: pimentão, morango, uva, cenoura, alface, tomate, mamão e laranja.
AGROTÓXICOS NO BRASIL
Segundo a ANVISA, um terço dos alimentos consumidos diariamente por nós, brasileiros, estão contaminados e dentre esses alimentos contaminados, 28% apresentam componentes não autorizados ou em quantidade que excede o limite autorizado.
O Brasil possui uma lei que regulamenta a utilização de agrotóxicos, chamada Lei de Agrotóxicos nº 7.802/1989. Essa lei é considerada bastante permissiva se comparada a leis de outros países, como a da União Europeia, por exemplo. Isso significa que, por aqui, a utilização desses produtos é muito maior e mais livre que nos países europeus.
Vamos entender isso com alguns dados:
No Brasil, segundo estudo realizado pela geógrafa Larissa Lombardi, temos 504 tipos de agrotóxico permitidos; desse total, 30% são agrotóxicos que já foram proibidos na Europa, pois seus riscos a saúde são comprovados.
Um deles é o acefato, que apresenta efeitos sobre o sistema endócrino, segundo a ANVISA. Além dos tipos de agrotóxicos, os países também podem determinar o nível máximo de contaminação da água por esses produtos.
No caso do Brasil, a contaminação da água por agrotóxicos pode ser 5 mil vezes maior do que o máximo permitido na Europa.
A utilização de agrotóxicos vai gerando cada vez mais uma dependência em relação a eles, pois como não são respeitados os processos naturais da produção de alimentos, a utilização desses produtos químicos vai diminuindo a fertilidade do solo.
Como consequência, o solo fica mais pobre em nutrientes e aumenta a necessidade de agrotóxicos e adubos químicos. Além disso, como já mencionamos anteriormente, quando a semente é geneticamente modificada, os agricultores ficam dependentes de defensivos específicos.
QUAL O POSICIONAMENTO DE ÓRGÃOS RELACIONADOS AO TEMA?
Segundo a Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde, os agrotóxicos considerados muito perigosos já têm seu uso bastante restrito em países desenvolvidos, porém nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, há um uso mais livre desses produtos.
Além disso, nos países em desenvolvimento é mais comum a aplicação dos agrotóxicos nas plantações sem a utilização de equipamentos de segurança adequados, expondo os agricultores a um risco ainda maior.
Para essas organizações, existe um grupo de agrotóxicos considerados altamente perigosos, que são os responsáveis por grande parte das intoxicações em pessoas.
Esses produtos poderiam ser substituídos por outros menos perigosos ou por técnicas de manejo integradas, que diminuiriam a dependência dos químicos. Segundo a Embrapa, essa técnica seria um conjunto de medidas para diminuir o uso de agrotóxicos, garantindo o equilíbrio das plantas com o monitoramento de pragas.
Para a ANVISA, novas práticas agrícolas deveriam ser adotadas, pois o modelo convencional da agricultura objetiva o lucro imediato, mas não considera os desgastes dos recursos naturais e humanos.
Segundo esta organização, a produção agroecológica pode ser uma alternativa promissora e para isso seria necessário um período de transição da produção convencional para esse outro modelo.
O Ministério da Saúde, em seu Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, constatou que as vendas de agrotóxicos aumentaram 90,5% entre 2007 e 2013, enquanto a área plantada cresceu apenas 19,5%, ou seja, um crescimento desproporcional que sugere uma maior exposição da população brasileira à contaminação.
Nessa pesquisa foi constatado também que o glifosato é o agrotóxico mais utilizado no Brasil. O glifosato foi classificado como provavelmente cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer.
O Instituto Nacional de Câncer – INCA se posicionou a favor de ações de enfrentamento aos agrotóxicos devido aos riscos que representam à saúde, especialmente relacionados ao seu potencial cancerígeno.
Segundo essa instituição, espera-se que a regulação e controle desses produtos seja fortalecida e que práticas alternativas agroecológicas sejam incentivadas para superar o modelo atual.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Diante desse cenário, de alto consumo de agrotóxicos pelos brasileiros, quais seriam, afinal, as alternativas para a produção de alimentos? Sobre isso, as opiniões são divergentes.
Alguns especialistas afirmam que não seria possível manter a produtividade de alimentos sem a utilização de agrotóxicos, e é o que pensa Décio Luiz Gazzoni, engenheiro agrônomo da Embrapa. Segundo ele, no entanto, é possível diminuir a quantidade desses produtos.
Já Rogério Dias, coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, afirma que existem alternativas biológicas, que são menos tóxicas, para combater as pragas. Segundo ele são cerca de 140 defensivos biológicos disponíveis no mercado.
SEGUNDO A ONU, A AGROECOLOGIA É O CAMINHO
Um dos modelos de produção adotados como alternativa hoje é a agroecologia, que tem como propósito desenvolver um estilo de agricultura mais sustentável, com uma perspectiva sistêmica da natureza.
A agroecologia não é uma novidade, é a maneira como os alimentos sempre foram produzidos até a Revolução Industrial, momento em que cresce a preocupação com a produtividade na agricultura.
Nesse modelo de produção, o uso de fertilizantes químicos é reduzido ou eliminado a partir da adoção de algumas espécies de plantas na produção, respeitando à biodiversidade e a rotação de culturas.
Dessa maneira, o solo, não perde os nutrientes necessários para continuar produzindo alimentos e, portanto, reduz a necessidade da aplicação de produtos químicos.
Além de ser ambientalmente mais sustentável, segundo um relatório da ONU, a agroecologia é socialmente mais justa, pois permite que pequenos agricultores produzam alimentos com um método menos caro que o industrial.
Mas para que esse modelo se concretize, esse relatório recomenda aos governos que sejam elaboradas políticas públicas para incentivar e permitir que a produção agroecológica possa, de fato, ser uma alternativa.
O QUE É O PROJETO DE LEI 6.299/2002?
O Projeto de Lei 6.299/2002 conhecido por PL do Veneno, foi aprovado em comissão e vai para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Esse projeto de lei busca flexibilizar a utilização dos agrotóxicos no país, tornando proibidas apenas as substâncias que apresentem “riscos inaceitáveis”.
Além disso, esse projeto propõe a mudança do nome “agrotóxico” para “fitossanitário”, o que segundo a pesquisadora Aline Gurgel da Fundação Oswaldo Cruz, tem o intuito de ocultar da população que esses produtos são tóxicos.
Com o argumento de que essas mudanças podem trazer riscos à saúde e à natureza, como a contaminação e o empobrecimento do solo e o desenvolvimento de doenças, as seguintes instituições já se declararam contrárias a esse projeto: ANVISA, Fundação Oswaldo Cruz, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Ministério da Saúde), Ibama, Instituto Nacional do Câncer, Ministério Público e ONU.
Fonte:

Tire suas dúvidas sobre transgênicos e agrotóxicos

Maior consumidor de defensivos agrícolas do mundo, o Brasil também é o segundo país em área plantada de produtos geneticamente modificados
Em 2050, a população mundial será de 9,6 bilhões de habitantes, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU). Embora o crescimento demográfico ocorra em ritmo menor em relação ao registrado nas décadas passadas, o planeta vai contar com mais 2,4 milhões de habitantes até lá. Como não restam muitas fronteiras agrícolas, ou seja, novas terras que podem ser usadas para o plantio, como lidar com a necessidade de aumentar a produção de alimentos?
Diante dessa questão, a biotecnologia – ramo da ciência que aplica os conceitos da engenharia genética na geração de novos produtos – apresenta duas alternativas para aumentar a produtividade agrícola: o uso de sementes transgênicas e de agrotóxicos. Mas a utilização desses recursos causa polêmica em virtude de eventuais riscos para o meio ambiente e a saúde humana.
Transgênicos
Transgênicos são Organismos Geneticamente Modificados (OGM), ou seja, que sofreram uma alteração em seu DNA por meio da engenharia genética (com a inserção de genes de uma espécie em outra) para ter uma característica que não possuíam antes. O principal objetivo seria o desenvolvimento de plantas mais resistentes a pragas e a insetos e o consequente aumento da produção agrícola.
As culturas transgênicas, principalmente de soja, milho e algodão, aumentam em todo o mundo. Já são transgênicos 80% da soja e 30% do milho plantados no planeta. O Brasil é o segundo maior plantador mundial de sementes transgênicas, atrás apenas dos EUA.
Os críticos argumentam que a transferência de genes de uma espécie a outra pode provocar a contaminação dos ecossistemas e comprometer a biodiversidade. Um dos maiores receios é que, numa plantação, sementes modificadas sejam levadas pelo vento ou pela chuva para áreas de espécies silvestres, afetando as plantas nativas ou a saúde de animais e, daí, desequilibrando todo o ecossistema. Além disso, não se conhecem todos os efeitos colaterais dos transgênicos sobre os organismos animais e humanos.
No Brasil, desde 2003, uma lei federal obriga que os produtos que levam matéria-prima transgênica, como óleo de soja, fubá e derivados, tragam no rótulo um “T” preto sobre um triângulo amarelo. No entanto, em abril de 2015, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que dispensa a obrigatoriedade do símbolo nos rótulos dos alimentos. O projeto ainda depende de aprovação no Senado. 

Agrotóxicos
O Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos – os produtos (inseticidas, fungicidas e herbicidas) utilizados na agricultura para controlar insetos, doenças (causadas por fungos, por exemplo) ou plantas daninhas que causam prejuízos às culturas.
Os agricultores justificam o uso dos agrotóxicos como indispensáveis para a produção em larga escala. Mas entre os pesticidas utilizados no país estão alguns potencialmente cancerígenos e que já foram proibidos em diversos países e na União Europeia, como o glisofato. Segundo análise por amostragem de alimentos da cesta básica, realizada pela própria Anvisa na cidade de São Paulo, em 2014, quase um terço deles tinha agrotóxicos proibidos ou em quantidade acima da permitida por lei. Entre os danos à saúdo associados ao consumo de alimentos com agrotóxicos estão câncer, infertilidade, impotência, abortos, malformações fetais, desregulação hormonal e efeitos sobre o sistema imunológico.
Fonte:
https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/tire-suas-duvidas-sobre-transgenicos-e-agrotoxicos/

REFLEXÃO

Faça um comparativo sobre as vantagens e desvantagens do uso de agrotóxicos e outras opções como a agroecologia.




ADOÇANTES


8 Tipos de Adoçantes Naturais – Análise e Cuidados
Uma forma de proporcionar um gostinho doce às preparações culinárias, sem utilizar o açúcar, é fazer uso dos chamados adoçantes, que não causam a elevação dos níveis de glicose no sangue e carregam uma quantidade mais baixa de calorias que o açúcar.
Quem passa pelas prateleiras dos supermercados em busca de opções de adoçantes para a sua dieta, provavelmente já percebeu que existem diversas variedades do produto. Entre elas, estão os adoçantes naturais, aqueles que são extraídos a partir de vegetais e frutas.
Os adoçantes artificiais, produzidos em laboratório, já foram associados a efeitos colaterais como dores de cabeça, enxaqueca, encolhimento da glândula timo, que faz parte do sistema imunológico e atua na produção dos glóbulos brancos do sangue, enfraquecimento dos rins e do fígado e distúrbios de humor.
Existe uma grande controvérsia sobre a segurança dos adoçantes artificiais. Alguns institutos e pesquisadores afirmam que alguns dos artificiais são seguros, mesmo em quantidade e frequência mais elevada (ex: Sucralose), enquanto outros são mais arriscados (ex: Sacarina).
8 tipos de adoçantes naturais 
1 . Sorbitol
É o açúcar extraído de algas marinhas e frutas como a maçã e a ameixa. Ele tem um poder adoçante 50% maior do que a sacarose e carrega 2,6 calorias a cada grama. Lembrando que o açúcar traz 4 calorias. É possível aplicar o sorbitol em geleias, biscoitos, gomas de mascar, balas, refrigerantes e panetones.
Entretanto, este adoçante natural apresenta algumas desvantagens: ele pode não ser o ideal para ser utilizado por pessoas com diabetes e apresenta uma ação laxativa se consumido em concentrações elevadas. Outros possíveis efeitos colaterais associados ao sorbitol são a náusea, desconforto estomacal e desidratação.
Recomenda-se não misturar o adoçante com bebidas alcoólicas para não piorar sintomas como náusea, vômito, desidratação e boca seca. Ele também não é considerado seguro para mulheres que estejam grávidas e amamentando os seus bebês.
Além disso, é importante ter cuidado porque apesar de estar na lista de adoçantes naturais, sendo encontrado nas algas e nas frutas de forma natural, o sorbitol também pode ser produzido em laboratório, sendo assim um adoçante artificial. Ele ainda foi apontado em uma lista do Dr. Axe sobre os cinco piores tipos de adoçantes.
2. Stévia
Também chamado de esteviosídeo, trata-se de um adoçante extraído a partir de uma planta nativa da América do Sul conhecida como stevia rebaudiana. Ele adoça mais de 200 vezes mais do que o açúcar e pode ser utilizado em altas temperaturas como em alimentos que vão ao fogo.
Disponível em gotinhas, pacotes e tabletes dissolúveis, o adoçante contém zero calorias e zero carboidratos. A stévia pode ser utilizada por diabéticos e não apresenta efeitos colaterais. O único problema é que ela pode deixar um gostinho amargo nos alimentos.
Ao procurar pelo adoçante, é preciso tomar cuidado para não levar uma versão associado a um adoçante artificial como o ciclamato de sódio, mas sim sua versão verdadeiramente natural.
3. Agave
Ele é extraído a partir de uma planta mexicana e apresenta um poder adoçante maior que o do açúcar convencional. Apesar de apresentar um baixo índice glicêmico, que significa que não causa uma elevação rápida nos níveis de açúcar no sangue, ele não deve ser utilizado por indivíduos diabéticos.
No entanto, o agave comercializado é bem diferente do adoçante natural feito pelos mexicanos. Isso porque na indústria ele passa por um processo em que o seu fluido de açúcar é exposto ao calor e a enzimas, que destrói as propriedades saudáveis da planta e dá origem a uma espécie de xarope.
Outro problema é que esse agave processado é rico em frutose – 85% de sua composição corresponde a esse açúcar. O perigo de incluir muita frutose na dieta é o de acumular gordura abdominal, aumentar a taxa de triglicerídeos, elevar o colesterol ruim (LDL) e contribuir com a resistência à insulina, que está associada à diabetes.
4. Mel puro
Ele é um dos adoçantes naturais mais conhecidos, tendo 64 calorias a cada porção equivalente a uma colher de sopa, porém fornece enzimas, antioxidantes, ferro, zinco, potássio, cálcio, fósforo, vitamina B2, vitamina B3 e vitamina B6. Juntos, esses nutrientes neutralizam os radicais livres e promovem o crescimento das bactérias do bem (flora intestinal) que fazem parte do trato digestivo.
Ou seja, ao mesmo tempo em que adoça, o mel faz bem para a saúde. Entretanto, para obter esses benefícios é preciso certificar-se de que trata do mel puro e não do pasteurizado, que perde boa parte das vantagens da versão natural deste adoçante. O mel não é a melhor opção para diabéticos.
5. Açúcar de coco 
Ele é obtido por meio de um processo de extração da seiva das flores do coco, seguido de um aquecimento e de uma evaporação. Cada colher de sopa de açúcar de coco é composta por 45 calorias.
O ingrediente também apresenta um índice glicêmico baixo e serve como fonte de antioxidantes, ferro, zinco, cálcio, potássio e fósforo. Diabéticos também não deve fazer uso do açúcar de coco em quantidade.
6. Xarope de ácer ou xarope de bordo (maple syrup)
O produto é nativo da América do Norte e passa por processos de perfuração da árvore para obter a seiva, ebulição e filtragem para ser adquirido. Rico em antioxidantes, é mais um dos adoçantes naturais que oferece boas doses de manganês, além de conter potássio, cálcio e zinco em sua composição.
Recomenda-se comprar o xarope de ácer ou bordo de classe B, que é dotado de mais antioxidantes benéficos para o organismo.
7. Xilitol
O xilitol é um açúcar proveniente do álcool que apresenta 2,4 calorias a cada grama e adoça de maneira similar ao açúcar tradicional. Segundo o Authority Nutrition, ele pode ajudar a diminuir os riscos de cáries dentárias e a prevenir a osteoporose.
O adoçante ainda não aumenta os níveis de glicose no sangue ou as taxas de insulina. Porém, ele pode causar problemas digestivos caso seja ingerido em altas doses.
Ele não é considerado seguro para ser consumido por mulheres que estejam grávidas ou em processo de amamentação de seus bebês.
8. Eritritol
O eritritol tem ficando um pouco mais conhecido recentemente. Ele é menos calórico do que outros adoçantes naturais como o xilitol e o sorbitol. Possui 0,24 calorias por grama. Lembrando que o açúcar tem 4 calorias por grama. Com apenas 6% das calorias do açúcar, ele ainda tem 70% da doçura.
O Eritritol possui uma estrutura química única que faz com que nossos corpos não o quebrem. Então, o adoçante passa praticamente sem alterações pelo nosso organismo, sem causar quaisquer efeitos metabólicos prejudiciais do excesso de açúcar ou os problemas digestivos associados a outros polialcoóis. Em produção de larga escala, o Eritritol é criado quando um tipo de levedura fermenta a glicose.
Estudos em humanos mostraram muito poucos efeitos colaterais, em maioria pequenos problemas digestivos em algumas pessoas.
Leia mais https://www.mundoboaforma.com.br/8-tipos-de-adocantes-naturais-analise-e-cuidados

segunda-feira, 12 de março de 2018

Linha do tempo da Microbiologia

LINHA DO TEMPO DA MICROBIOLOGIA
A microbiologia é o estudo desse mundo dos microrganismos e de suas atividades. Estuda a forma, a estrutura, a reprodução, a fisiologia, o metabolismo e a identificação dos seres microscópicos. Tem interesse em sua distribuição natural, suas relações recíprocas e com outros seres vivos, seus efeitos benéficos e prejudiciais sobre os homens e as alterações físicas e químicas que provocam em seu meio ambiente.
A produção do queijo, do iogurte, do pão, da cerveja, do vinho não seriam possíveis sem a presença de microrganismos. O processo de fermentação, por exemplo, é o que dá essa característica de sabor, textura e cheiro dos alimentos, como no caso da levedura usada na produção de álcool em algumas bebidas. Apesar de sua má reputação, os microrganismos são principalmente benéficos ou tem um efeito neutro sobre nossas vidas, mesmo que algumas das vezes possam afetar nossa saúde.
Primeiras observações sobre Microrganismos
Egípcios: Protegiam tumbas com esporos de Aspergillus.
Bíblia: Descrição da lepra (1000 a.C.), proibição do consumo de certas carnes (Deuteronômio – 600 a.C.).
Grécia (~400aC): Tucídides verificou que os pacientes que sobreviviam à praga ficavam protegidos e podiam cuidar dos doentes.
China (50 a.C.): uso de sandálias mofadas para o controle de infecções bacterianas nos pés.
Roma (100 d.C.): Marcus Varro alertava que diminutas criaturas de certos ambientes entravam no corpo e causavam doenças.

Linha do tempo e marcos da Microbiologia
1665 – Robert Hook: primeira observação das células
1673 – Van Leeuwenhoek: primeiras observações de microrganismos vivos
1796 – Edward Jenner: Primeira vacina
1861 – Pasteur: Geração espontânea refutada
1864 – Pasteur: Pasteurização
1876 – Robert Koch: Teoria do germe da doença
1881 – Robert Koch: Crescimento de bactérias em meios sólidos (meio de cultura)
1884 – Christian Gram: Desenvolvido método Gram de coloração bacteriana
1887 – Petri: Inventada a placa de Petri
1928 – Alexander Fleming: Descoberta da Penicilina
1944 – Avery, MacLeod & McCartey: DNA é o material genético
1953 – Watson e Crick: Descobriram a estrutura do DNA
1962 – Edelman e Porter: Anticorpos
1981 – Margulis: Origem das células eucarióticas
1983 – Kary Mullis: Inventada Reação em Cadeia da Polimerase (PCR)

Fonte:

GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

GERMINAÇÃO

REPRODUÇÃO NAS PLANTAS ocorre depois que os grãos de pólen chegam até o gineceu e alcançam o óvulo, ocorre a fecundação e a formação de um embrião. É importante saber que o ovário da flor dará origem ao fruto, enquanto que o óvulo da flor dará origem às sementes, que, na maioria das vezes, se encontram no interior de frutos.
Os frutos são muito importantes na dispersão das sementes. Se um animal se alimentar de alguns frutos e sementes de determinada planta e depois for para ambientes diferentes, ele levará essas sementinhas em seu estômago. Após defecar, essas sementinhas cairão no solo. Se encontrarem condições adequadas, as sementes germinarão sem maiores problemas.
Quando madura, toda e qualquer semente germinará se encontrar condições adequadas. Podemos definir germinação como a retomada do crescimento e do desenvolvimento do embrião. Para que isso ocorra, a semente precisará principalmente de água, gás oxigênio e temperatura adequada.
Uma das primeiras coisas que ocorre na germinação é a absorção de água pela semente. À medida que a semente vai se enchendo de água, a casca se rompe, permitindo a entrada de oxigênio (muito importante para as células do embrião). É importante lembrar que o embrião que fica no interior das sementes possui substâncias nutritivas que o nutrirão à medida que ele for se desenvolvendo.
Depois que as células do embrião recebem água, oxigênio e temperatura adequada, elas começam a se desenvolver, dando origem à primeira estrutura que sai da semente, que é chamada de radícula. A radícula será a futura raiz da planta e ela começa a crescer para dentro do solo, de onde tirará os sais minerais e a água de que precisa para continuar a se desenvolver. Na pequena plantinha também poderemos ver o caulículo e a gêmula. O caulículo dará origem à parte inicial do caule (chamado de hipocótilo); enquanto a gêmula originará a parte superior do caule (chamado de epicótilo) e as primeiras folhas.
Se a semente de uma planta germinar em um local adequado, ela conseguirá desenvolver suas raízes, caule e folhas, transformando-se em uma jovem planta. Depois de adulta, ela produzirá frutos e sementes, que darão continuidade à vida da espécie.
Existem algumas sementes que passam por um período chamado de período de dormência e só conseguem germinar após alguns estímulos do ambiente. As sementes de regiões frias só conseguem germinar depois de algum tempo de exposição ao frio. Dessa forma, elas sempre germinam depois do inverno, quando a temperatura e as outras condições ambientais estão adequadas. Já as sementes de ambientes secos germinam somente na época das chuvas, que é quando há muita água disponível.
Você pode observar uma sementinha germinar em sua casa. Para isso você só precisa de um copinho de café descartável, algodão, água e sementinhas de feijão. Molhe bem o algodão com água e em seguida coloque-o dentro do copinho descartável. Pegue as sementinhas de feijão e coloque-as no algodão que está dentro do copo. É importante que você deixe o copinho em um ambiente onde tenha luz solar, nunca se esquecendo de deixar o algodão sempre úmido, para que as sementinhas consigam se desenvolver. Espere alguns dias e você verá as sementinhas germinando!
A COTIA DESMEMORIADA
Informações sobre a cutia -

Dasyprocta azarae

Família

Faz parte da ordem Rodentia (os roedores, como esquilos e ratos). Existem cerca de 2mil espécies de roedores em todo o mundo, representando quase a metade dos mamíferos. Ocorrem naturalmente em todos os continentes exceto a Antártida. Característica mais marcante dos roedores é seus dentes incisivos. Roedores tem 5 dedos em cada pé dianteiro (embora os polegares sejam quase invisíveis em algumas espécies) e 3 a 5 nas patas traseiras. A maioria tem caudas conspícuas e espessas, como as de esquilos, que podem ser usadas para se equilibrar nas árvores, como uma capa para o isolamento, ou como uma bandeira em displays territoriais ou de reprodução. Às vezes as caudas são frágeis, quebrando na boca de predadores e dando uma chance de roedores escaparem.
Roedores tem bom olfato, usado na reprodução e comunicação. Tem ótima audição e muitos dos sons usados na comunicação não podem ser ouvidos por humanos. Alguns tem boa visão, como esquilos. Excluindo as espécies maiores, como capivaras, pacas e cutias, a maioria tem curtos períodos de gestação, normalmente de apenas algumas semanas, ninhadas grandes e rápido tempo para atingir a maturidade sexual. Camundongos podem ter 14 ninhadas por ano, nascendo 12 filhotes em cada. A maioria não vive muito tempo, não passando de 5 anos em cativeiro e dificilmente de 2 anos na natureza. Mas próximo de áreas urbanas, com comida constante e abundante, e com poucos predadores, crescimento populacional pode ser enorme.
Estima-se que há o mesmo número de roedores que de pessoas no mundo e eles consomem ou estragam mais de 40 milhões de toneladas de alimentos por ano, além de serem responsáveis pela propagação de muitas doenças, normalmente por um pequeno número de espécies que se adaptam bem próximo aos seres humanos. Mas um roedor nativo em seu habitat natural é tão importante como qualquer outra espécie, influenciando na abundância de inúmeras espécies de plantas, dispersando sementes e em alguns casos polinizando flores, servindo também de alimento para várias espécies. Ratos e seres humanos tem muitas semelhanças biológicas e por isso são suscetíveis muitas vezes às mesmas doenças, por isso são usados para estudos em laboratórios.
Faz parte da família Caviidae que também inclui capivaras, pacas e os mocós. Membros dessa família se distinguem por determinadas características crânio-dentários. Apresentam corpo coberto de pelos não espinhosos, cauda reduzida ou ausente e patas posteriores com 3 dedos.

Características
Tem de 49 a 64cm de comprimento, pesando de 1,5 a 5Kg.

Comportamento
Vive em florestas, cerrados e caatingas, normalmente próximo de água. Vivem em pares mas às vezes juntam grupos grandes para se alimentar em locais com alimentos abundantes. Áreas de vida são de 2 a 3 hectares, usando sempre mesmas trilhas e áreas para dormir e se alimentar. Usam odores para comunicação entre indivíduos e para demarcar onde enterraram alimentos.

Alimentação
Comem frutos, brotos, sementes e raízes. Seguram alimento com as patas dianteiras para comer e tem o hábito de enterrar alimentos para comer em períodos de escassez de alimentos, muitas vezes enterrando longe de onde coletou alimentos. Como muitas vezes esquece onde enterrou sementes, elas acabam germinando e por isso a cotia é um importante dispersor de sementes. Um dos exemplos é a castanha do brasil. Sua semente possui uma casca dura que precisa dos fortes dentes das cutias para abrir. As cutias enterram as sementes para consumir no futuro e muitas acabam germinando, fazendo nascer novas árvores.

Gestação
Gestação leva 105 a 120 dias quando nascem 2 a 3 filhotes, que ficam com os pais até o nascimento da próxima ninhada. Filhotes já nascem com olhos abertos e conseguindo andar. Permanecem em esconderijos por algum tempo, normalmente buracos feitos por outros animais.

Conservação
Ocorre do norte da Argentina até o México. Existem 7 espécies de cutias no Brasil, ocorrendo em todo o Brasil, cada espécie em uma região. São caçadas por suas carne.

http://projetooncafari.com.br/pt-BR/anta/18-mamiferos/122-cutia

BIORREMEDIAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DE MANGUEZAIS

BIORREMEDIAÇÃO  POR BACTÉRIAS E RECOMPOSIÇÃO DO MANGUEZAL
Biorremediação é um processo no quais organismos vivos, normalmente plantas, microorganismos ou suas enzimas, são utilizadas tecnologicamente para remover (remediar) ou reduzir poluentes no ambiente. O processo metabólico que tem se mostrado mais apto em biodegradar moléculas xenobióticas (moléculas estranhas ao ambiente natural) recalcitrantes (moléculas de difícil degradação) nos processos de biorremediação, é o microbiano, uma vez que os microorganismos desempenham a tarefa de reciclar a maior parte das moléculas da biosfera, participando dos principais ciclos biogeoquímicos e representando, portanto, o suporte de manutenção da vida na Terra (GAYLARD; BELLINASO; MANFIO, 2005).
Muitos micro-organismos também têm sido utilizados para a degradação de gasolina, óleo diesel e resíduo de petróleo proveniente de derramamentos, nos oceanos ou no solo. Dentre os hidrocarbonetos que compõem estes resíduos, os mais tóxicos e que causam maior preocupação são os chamados BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e os três isômeros de posição do xileno). Estes compostos são utilizados como fonte de carbono por diversas espécies de bactérias, leveduras e fungos filamentosos (TEIXEIRA, 2007). Teixeira (2007) obteve bons resultados na degradação de gasolina comercial por bactérias das espécies Pseudomonas putida e Pseudomonas aeruginosa. Outros gêneros de bactérias têm sido descritos como potenciais degradadoras de petróleo de ambientes contaminados, como Acidovorans, Acinetobacter, Agrobacterium, Alcaligenes, Aeromonas, Arthrobacter, Beijemickia, Burkholderia, Bacillus, Comomonas, Corynebacterium, Cycloclasticus, Flavobacterium, Gordonia, Microbacterium, Moraxella, Mycobacterium, Micrococcus, Neptunomonas, Nocardia, Paracoccus, Pasteurella, Polaromonas, Pseudomonas, Ralstonia, Rhodococcus, Sphingomonas, Stenotrophomonas, Streptomyces e Vibrio (CRAPEZ et al., 2002; JACQUES et al., 2007; MANDRI; LIN, 2007, SEO et al. apud TONINI; REZENDE; GRATIVO, 2010).
ESTRATÉGIAS utilizadas em biorremediação Segundo Bento, Camargo e Okeke (2003), as estratégias de biorremediação incluem a utilização de micro-organismos autóctones, ou seja, do próprio local, sem qualquer interferência de tecnologias ativas de remediação (biorremediação intrínseca ou natural); a adição de agentes estimulantes, como nutrientes, oxigênio e biossurfactantes (bioestimulação) e a inoculação de consórcios microbianos enriquecidos (bioaumento).
CONSIDERAÇÃO FINAL A partir da leitura desta revisão é possível compreender a importância do uso dos microorganismos como ferramenta biotecnológica para a remediação de áreas contaminadas, bem como para o tratamento dos mais diversos tipos de resíduos. Pode-se observar, por meio da leitura deste projeto, a importância dos organismos nativos do ambiente, como fungos, bactérias e leveduras, em ciclar toda e qualquer matéria orgânica natural ou xenobiótica que é disposta no ambiente devido a ações antropogênicas. 



sexta-feira, 2 de março de 2018

ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA

ANIMAIS DA MATA ATLÂNTICA


OBJETIVOS

Compreender a importância da manutenção da biodiversidade, conhecendo as necessidades de cada espécie animal e vegetal.

PROPOSTA

Elaboração trabalho de pesquisa e painéis com ilustrações e curiosidades RECURSOS E MATERIAIS
Material ilustrativo; Cards SOS VIVA A MATA da fundação SOS MATA ATLÂNTICA
Materiais reutilizáveis que poderiam gerar resíduos para confecção de molduras em futura exposição

DADOS DA FICHA DA ESPÉCIE

1.     Nome popular
2.     Nome científico
3.     Classificação biológica
4.     Ilustração
5.     Distribuição geográfica/ ocorrência
6.     Tempo de vida
7.     Reprodução e cuidados com os filhotes
8.     Curiosidades
9.     Riscos à espécie
10. Relações ecológicas com outras espécies
11. Riscos de extinção
12. Mais curiosidades
13. Conclusão
14. Bibliografia e sites

Sugestões de sites

WIKIPÉDIA




CARCARÁ


CARCARA

Caracara plancus (Miller, 1777)

OBJETIVO: 
Estudar em Sistemática a classificação biológica e comportamento animal
Compreender as relações existentes do meio ambiente e sociais, foco no significado do Carcará para o Sertão e o Bioma Caatinga.
ATIVIDADES:
Responder conforme pesquisa/links sugeridos:

1. EXPRESSÕES CITADAS NA LETRA DA MÚSICA CARCARÁ QUE INDICAM FORTE REGIONALISMO:
Canta: Chico Buarque e João do Vale - Carcará (1982)

Compositor : João do Vale
https://www.youtube.com/watch?v=4L0DInKUnzc


2. RELACIONE A LETRA DA MÚSICA (VERSOS) COM OS TEXTOS QUE RELATAM OS APECTOS BIOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS :
do Carcará, na wikipédia+ Caracara plancus ou site aves de rapina :
http://www.avesderapinabrasil.com/caracara_plancus.htm

3. REGISTRE A CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA
Caracara plancus 

4. CONCLUA, SOBRE OS ASPECTOS SOCIAIS, AMBIENTAIS E CULTURAIS ENCONTRADOS NA MÚSICA SOBRE O CARCARÁ

5.CURIOSIDADE
COMENTE SOBRE A VOCALIZAÇÃO E COMPORTAMENTO OBSERVADO NO VÍDEO SUGERIDO
O canto "quebra pescoço" do caracará(caracara plancus)
https://www.youtube.com/watch?v=21ZKws83jfs

Sites sugeridos: 

https://www.youtube.com/watch?v=21ZKws83jfs

https://www.youtube.com/watch?v=pTiEOWXcirE

https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/carcara-e-ave-de-rapina-que-vive-em-varios-ambientes.ghtml

http://www.avesderapinabrasil.com/caracara_plancus.htm



domingo, 25 de fevereiro de 2018

AULA PRÁTICA DE GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO VEGETAL

RELATÓRIO PARCIAL DE PRÁTICA DO CURSO DE BIOLOGIA- 1ª SÉRIE JOÃO KOPKE

GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS

Comentários e Discussão

1.       Monte um parágrafo introdutório sobre desenvolvimento das plantas utilizando as palavras-chave:

Semente- estado de latência-  germinação- condições favoráveis-estruturas primárias- cotilédones-reserva nutritiva.

2.       Observe a esquematização das estruturas primárias de uma planta. Que funções são atribuídas aos órgãos citados abaixo?

                                    
3.       Fotografe por etapas o surgimento de cada nova estrutura que surjam após plantio de suas sementes. Registre:
a-       Fotografias das alterações sofridas e sua periodicidade (datas)
b-      Condições ambientais, número de regas e cuidados.
c-       Nome popular e científico.
4.       Faça sua conclusão sobre a prática e as vantagens que as sementes apresentam para a garantia de reprodução.