8 Tipos de
Adoçantes Naturais – Análise e Cuidados
Uma forma de proporcionar um gostinho doce às preparações
culinárias, sem utilizar o açúcar, é fazer uso dos chamados adoçantes, que não
causam a elevação dos níveis de glicose no sangue e carregam uma quantidade
mais baixa de calorias que o açúcar.
Quem passa pelas prateleiras dos supermercados em busca de
opções de adoçantes para a sua dieta, provavelmente já percebeu que existem
diversas variedades do produto. Entre elas, estão os adoçantes naturais,
aqueles que são extraídos a partir de vegetais e frutas.
Os adoçantes artificiais, produzidos em laboratório, já
foram associados a efeitos colaterais como dores de cabeça, enxaqueca,
encolhimento da glândula timo, que faz parte do sistema imunológico e atua na
produção dos glóbulos brancos do sangue, enfraquecimento dos rins e do fígado e
distúrbios de humor.
Existe uma grande controvérsia sobre a segurança dos
adoçantes artificiais. Alguns institutos e pesquisadores afirmam que alguns dos
artificiais são seguros, mesmo em quantidade e frequência mais elevada (ex:
Sucralose), enquanto outros são mais arriscados (ex: Sacarina).
8 tipos de adoçantes
naturais
1 . Sorbitol
É o açúcar extraído de algas marinhas e frutas como a maçã e
a ameixa. Ele tem um poder adoçante 50% maior do que a sacarose e carrega 2,6
calorias a cada grama. Lembrando que o açúcar traz 4 calorias. É possível
aplicar o sorbitol em geleias, biscoitos, gomas de mascar, balas, refrigerantes
e panetones.
Entretanto, este adoçante natural apresenta algumas
desvantagens: ele pode não ser o ideal para ser utilizado por pessoas com
diabetes e apresenta uma ação laxativa se consumido em concentrações elevadas.
Outros possíveis efeitos colaterais associados ao sorbitol são a náusea,
desconforto estomacal e desidratação.
Recomenda-se não misturar o adoçante com bebidas alcoólicas
para não piorar sintomas como náusea, vômito, desidratação e boca seca. Ele
também não é considerado seguro para mulheres que estejam grávidas e
amamentando os seus bebês.
Além disso, é importante ter cuidado porque apesar
de estar na lista de adoçantes naturais, sendo encontrado nas algas e nas
frutas de forma natural, o sorbitol também pode ser produzido em laboratório,
sendo assim um adoçante artificial. Ele ainda foi apontado em uma lista do Dr.
Axe sobre os cinco piores tipos de adoçantes.
2. Stévia
Também chamado de esteviosídeo, trata-se de um adoçante
extraído a partir de uma planta nativa da América do Sul conhecida como stevia
rebaudiana. Ele adoça mais de 200 vezes mais do que o açúcar e pode ser
utilizado em altas temperaturas como em alimentos que vão ao fogo.
Disponível em gotinhas, pacotes e tabletes dissolúveis, o
adoçante contém zero calorias e zero carboidratos. A stévia pode ser utilizada
por diabéticos e não apresenta efeitos colaterais. O único problema é que ela
pode deixar um gostinho amargo nos alimentos.
Ao procurar pelo adoçante, é preciso tomar cuidado para não
levar uma versão associado a um adoçante artificial como o ciclamato de sódio,
mas sim sua versão verdadeiramente natural.
3. Agave
Ele é extraído a partir de uma planta mexicana e apresenta
um poder adoçante maior que o do açúcar convencional. Apesar de apresentar um
baixo índice glicêmico, que significa que não causa uma elevação rápida nos
níveis de açúcar no sangue, ele não deve ser utilizado por indivíduos
diabéticos.
No entanto, o agave comercializado é bem diferente do
adoçante natural feito pelos mexicanos. Isso porque na indústria ele passa por
um processo em que o seu fluido de açúcar é exposto ao calor e a enzimas, que
destrói as propriedades saudáveis da planta e dá origem a uma espécie de
xarope.
Outro problema é que esse agave processado é rico em frutose
– 85% de sua composição corresponde a esse açúcar. O perigo de incluir muita
frutose na dieta é o de acumular gordura abdominal, aumentar a taxa de
triglicerídeos, elevar o colesterol ruim (LDL) e contribuir com a resistência à
insulina, que está associada à diabetes.
4. Mel puro
Ele é um dos adoçantes naturais mais conhecidos, tendo 64
calorias a cada porção equivalente a uma colher de sopa, porém fornece enzimas,
antioxidantes, ferro, zinco, potássio, cálcio, fósforo, vitamina B2, vitamina
B3 e vitamina B6. Juntos, esses nutrientes neutralizam os radicais livres e
promovem o crescimento das bactérias do bem (flora intestinal) que fazem parte
do trato digestivo.
Ou seja, ao mesmo tempo em que adoça, o mel
faz bem para a saúde. Entretanto, para obter esses benefícios é preciso
certificar-se de que trata do mel puro e não do pasteurizado, que perde boa
parte das vantagens da versão natural deste adoçante. O mel não é a melhor
opção para diabéticos.
5. Açúcar de coco
Ele é obtido por meio de um processo de extração da seiva
das flores do coco, seguido de um aquecimento e de uma evaporação. Cada colher
de sopa de açúcar de coco é composta por 45 calorias.
O ingrediente também apresenta um índice glicêmico baixo e
serve como fonte de antioxidantes, ferro, zinco, cálcio, potássio e fósforo.
Diabéticos também não deve fazer uso do açúcar de coco em quantidade.
6. Xarope de ácer ou xarope de bordo
(maple syrup)
O produto é nativo da América do Norte e passa por
processos de perfuração da árvore para obter a seiva, ebulição e filtragem para
ser adquirido. Rico em antioxidantes, é mais um dos adoçantes naturais
que oferece boas doses de manganês, além de conter potássio, cálcio e
zinco em sua composição.
Recomenda-se comprar o xarope de ácer ou bordo de classe B,
que é dotado de mais antioxidantes benéficos para o organismo.
7. Xilitol
O xilitol é um açúcar proveniente do álcool que apresenta
2,4 calorias a cada grama e adoça de maneira similar ao açúcar tradicional.
Segundo o Authority Nutrition, ele pode ajudar a diminuir os riscos de cáries
dentárias e a prevenir a osteoporose.
O adoçante ainda não aumenta os níveis de glicose no sangue
ou as taxas de insulina. Porém, ele pode causar problemas digestivos caso seja
ingerido em altas doses.
Ele não é considerado seguro para ser consumido por mulheres
que estejam grávidas ou em processo de amamentação de seus bebês.
8. Eritritol
O eritritol tem ficando um pouco mais conhecido
recentemente. Ele é menos calórico do que outros adoçantes naturais como o
xilitol e o sorbitol. Possui 0,24 calorias por grama. Lembrando que o açúcar
tem 4 calorias por grama. Com apenas 6% das calorias do açúcar, ele ainda tem
70% da doçura.
O Eritritol possui uma estrutura química única que faz com
que nossos corpos não o quebrem. Então, o adoçante passa praticamente sem
alterações pelo nosso organismo, sem causar quaisquer efeitos metabólicos
prejudiciais do excesso de açúcar ou os problemas digestivos associados a
outros polialcoóis. Em produção de larga escala, o Eritritol é criado quando um
tipo de levedura fermenta a glicose.
Estudos em humanos mostraram muito poucos efeitos
colaterais, em maioria pequenos problemas digestivos em algumas pessoas.
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https://www.mundoboaforma.com.br/8-tipos-de-adocantes-naturais-analise-e-cuidados
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