segunda-feira, 5 de novembro de 2018

DST Prevenção


Doença sexualmente transmissível: o que fazer se você foi infectado por uma


Noah, um rapaz britânico de 19 anos, não acreditou quando foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível.

"Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer comigo", disse ele à BBC. "Não sabia o que fazer."

Mas essas infecções - causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos - são muito mais comuns do que Noah imagina.

144 mil casos de clamídia ou gonorreia entre pessoas de 15 a 24 anos.

Isso equivale a quase 400 diagnósticos por dia, ou um a cada quatro minutos.

No Brasil, não há dados nacionais sobre casos de clamídia ou gonorreia, uma vez que não são de notificação compulsória. O mesmo se aplica ao HPV (Papilomavírus Humano), mas estima-se que esta seja a infecção sexualmente transmissível mais frequente na população.

No caso do HIV, vírus causador da Aids, o número de novos casos anuais no país subiu quase 140% entre 2007 e 2017: de 6.862 a 16.371.

Procure um médico
Peter Greenhouse, consultor de saúde sexual, recomenda que diante de qualquer sintoma suspeito - como feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais - a pessoa procure um médico o mais rápido possível, a fim de fazer uma avaliação e iniciar o tratamento.

Muita gente se sente constrangida com a ideia de ter que falar sobre o assunto, mas não há motivo para ficar nervoso.

Ao receber o diagnóstico, é importante avisar seus parceiros anteriores
Você pode ir até uma clínica especializada ou marcar uma consulta com seu médico de confiança.

Os profissionais de saúde são treinados para te ouvir e ajudar.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento e tratamento gratuitos.

Avise seu parceiro
O próximo passo é entrar em contato com seu parceiro - e ex-parceiros - para deixá-los a par da situação.

Pode ser um pouco embaraçoso, mas é importante avisar a eles que podem estar infectados.

Assim, eles também podem iniciar o tratamento, interrompendo a cadeia de transmissão da infecção.

A maioria das infecções sexualmente transmissíveis pode ser curada com um simples tratamento a base de antibióticos e pomadas genitais.

Mas é importante não ter relações sexuais até completar o ciclo de antibióticos.

Qual é a melhor maneira de alertar seus ex-parceiros?
Em primeiro lugar, não entre em pânico.

Você mesmo pode contar a eles. Algumas pessoas preferem, inclusive, falar pessoalmente.

Em alguns países, os médicos podem se oferecer para dar esse telefonema por você. Algumas clínicas disponibilizam, inclusive, um serviço de mensagem de texto anônima para avisar à pessoa que um ex-parceiro foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível e informar que ela deve fazer o exame.

Seja como for, o importante é alertar os ex-parceiros para que possam dar início ao tratamento e impedir assim que a infecção continue se propagando.

Doença sexualmente transmissível: o que fazer se você foi infectado por uma
Noah, um rapaz britânico de 19 anos, não acreditou quando foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível.

"Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer comigo", disse ele à BBC. "Não sabia o que fazer."

Mas essas infecções - causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos - são muito mais comuns do que Noah imagina.

5 mitos sobre o sexo oral relacionados com doenças sexualmente transmissíveis
Como se proteger das doenças sexualmente transmissíveis em alta no Brasil
De acordo com o Departamento de Saúde Pública da Inglaterra, foram registrados no ano passado 144 mil casos de clamídia ou gonorreia entre pessoas de 15 a 24 anos.

Isso equivale a quase 400 diagnósticos por dia, ou um a cada quatro minutos.

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No Brasil, não há dados nacionais sobre casos de clamídia ou gonorreia, uma vez que não são de notificação compulsória. O mesmo se aplica ao HPV (Papilomavírus Humano), mas estima-se que esta seja a infecção sexualmente transmissível mais frequente na população.

No caso do HIV, vírus causador da Aids, o número de novos casos anuais no país subiu quase 140% entre 2007 e 2017: de 6.862 a 16.371.

Procure um médico
Peter Greenhouse, consultor de saúde sexual, recomenda que diante de qualquer sintoma suspeito - como feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais - a pessoa procure um médico o mais rápido possível, a fim de fazer uma avaliação e iniciar o tratamento.

Muita gente se sente constrangida com a ideia de ter que falar sobre o assunto, mas não há motivo para ficar nervoso.

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Ao receber o diagnóstico, é importante avisar seus parceiros anteriores
Você pode ir até uma clínica especializada ou marcar uma consulta com seu médico de confiança.

Os profissionais de saúde são treinados para te ouvir e ajudar.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento e tratamento gratuitos.

Avise seu parceiro
O próximo passo é entrar em contato com seu parceiro - e ex-parceiros - para deixá-los a par da situação.

Pode ser um pouco embaraçoso, mas é importante avisar a eles que podem estar infectados.

Assim, eles também podem iniciar o tratamento, interrompendo a cadeia de transmissão da infecção.

A maioria das infecções sexualmente transmissíveis pode ser curada com um simples tratamento a base de antibióticos e pomadas genitais.

Mas é importante não ter relações sexuais até completar o ciclo de antibióticos.

Qual é a melhor maneira de alertar seus ex-parceiros?
Em primeiro lugar, não entre em pânico.

Você mesmo pode contar a eles. Algumas pessoas preferem, inclusive, falar pessoalmente.

Em alguns países, os médicos podem se oferecer para dar esse telefonema por você. Algumas clínicas disponibilizam, inclusive, um serviço de mensagem de texto anônima para avisar à pessoa que um ex-parceiro foi diagnosticado com uma doença sexualmente transmissível e informar que ela deve fazer o exame.

Seja como for, o importante é alertar os ex-parceiros para que possam dar início ao tratamento e impedir assim que a infecção continue se propagando.
Fonte:



  



Consumo inadequado de vitaminas causa doenças


As vitaminas são substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. Apesar disso, o consumo ideal desses micronutrientes é até pequeno se comparado à necessidade de ingestão de proteínas e carboidratos. Elas têm três funções principais para o corpo, como explica a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak.

— Servem para completar a metabolização do carboidrato, da proteína e da gordura como forma de gerar energia; têm ação antioxidante e protegem o DNA contra danos, prevenindo doenças e envelhecimento precoce; além de exercerem funções específicas, como participação importante e essencial na manutenção e na regeneração dos tecidos, na formação de colágeno, na cicatrização, na desintoxicação do fígado, na visão e na contração do coração, entre outros benefícios para a saúde.


As vitaminas são separadas em dois grupos: as lipossolúveis (que são absorvidas na presença de gordura) representadas pelas vitaminas A, D, E e K; e as hidrossolúveis (que são absorvidas em água), como as vitaminas C e as vitaminas do complexo B.

— O excesso de vitaminas hidrossolúveis é eliminado pela urina e, por isso, elas devem ser ingeridas com maior regularidade. Já as lipossolúveis ficam armazenadas em nosso tecido adiposo, não sendo necessário seu consumo diário — comentou Luna Azevedo, nutricionista da clínica Nutrindo Ideais.

A carência desses micronutrientes (hipovitaminose) em quantidade ideal pode provocar doenças: beribéri, lesões no sistema nervoso, anemia, problemas de pele e sangramento na gengiva, além de distúrbios nervosos e neuromusculares.

Funções e onde encontrar

Hidrossolúveis

B1 (tiamina): ajuda na oxidação dos carboidratos; estimula o apetite; mantém o tônus muscular e o bom funcionamento do sistema nervoso. Fonte: cereais integrais, feijão, fígado, gema de ovo, pinhão

B2 (riboflavina): vitamina essencial à respiração celular; mantém saudável a cor da pele e atua na coordenação motora. Fonte: vegetais como couve, repolho e espinafre, carnes magras, ovos, fígado, leite e cereais integrais

B3 (niacina ou ácido nicotínico): essa vitamina mantém o tônus muscular e nervoso, além do bom funcionamento do sistema digestório. Fonte: levedo de cerveja, peixe, feijão, ovos, fígado, leite, carnes magras, café, amendoim, pinhão e cereais integrais

B5 (ácido pantotênico): é um dos componentes da coenzima A, que participa de processos energéticos das células. Fonte: pode ser encontrada na carne, leite e derivados, verduras e cereais integrais

B6 (piridoxina): mantém a pele saudável e auxilia na oxidação dos alimentos. Fonte: Essa vitamina pode ser encontrada no levedo de cerveja, fígado, carnes magras, leite e cereais integrais

B8 (biotina): essa vitamina atua como coenzima em processos energéticos das células, na produção de ácidos graxos e bases nitrogenadas púricas. Fonte: é encontrada em alimentos como carnes, legumes e verduras.

B9 (ácido fólico): extremamente importante na síntese de bases nitrogenadas, renovação das células do corpo e síntese de DNA. É recomendada por médicos nos primeiros meses de gravidez. Fonte: vegetais verdes, feijão, fígado, frutas e cereais integrais.

B12 (cianocobalamina): importante para o amadurecimento das hemácias e na síntese dos nucleotídeos. Fonte: carne, ovos, leite e derivados e frutos do mar.

C (ácido ascórbico): atua na imunidade, na cicatrização, formação de colágeno e coagulação sanguínea. Fonte: cítricos como acerola, laranja, camu-camu, limão, morango, e vegetais como brócolis, pimentão

Lipossolúveis

A (retinol): é chamada de retinol porque compõe uma substância presente na retina. É importante na manutenção dos tecidos epiteliais. Fonte: É encontrada em vegetais amarelos ou alaranjados, verduras com folhas verde-escuras, pêssego, nectarina, abricó, gema de ovo, manteiga e fígado.

D (calciferol): auxilia na absorção de nutrientes pelo intestino e no depósito de sais de cálcio e fósforo nos ossos. Fonte: fígado, gema de ovo, óleo de fígado de bacalhau, leite, atum, sardinha sob a forma de ergocalciferol e colecalciferol, precursores que se transformam em vitamina D quando expostos a raios ultravioletas da radiação solar

Vitamina E (tocoferol): previne o aborto, atua no sistema n