A mandioca
(Manihot esculenta Crantz) é uma importante cultura tropical, e constitui a
base alimentar de cerca de 500 milhões de pessoas da África, Ásia e América
Latina. A domesticação da planta de mandioca ocorreu juntamente com os povos
antigos, através de práticas de seleção realizada pelo homem, no seu cultivo
itinerante e pela própria seleção natural.
Os genótipos de mandioca apresentam suficiente
grau de variabilidade, e fornecem aos melhoristas a maior parte dos caracteres
de interesse econômico. Os programas de melhoramento genético da mandioca
visam:
- ALTO TEOR DE PROTEÍNAS
- BAIXO TEOR DE HCN
- PELÍCULA DA RAÍZ CLARA
- ARQUITETURA ERETA E BOM ASPECTO DAS RAÍZES
- OBTER MATERIAIS COM RESISTÊNCIA AS PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS COMO FUSARIUM SPP. E PHYTOPHTHORA SP,
- MENOR POTENCIAL CIANOGÊNICO, MELHORES QUALIDADES CULINÁRIAS, "CONSIDERA-SE QUE HÁ MAIS DE 1.000 ESPÉCIES VEGETAIS CIANOGÊNICAS, ENQUANTO QUE SÃO MENCIONADAS CERCA DE 2.000 ESPÉCIES VEGETAIS CIANOGÊNICAS
·
OBSERVAÇÃO:
·
CIANOGÊNICO Origina-se de substância contida em
plantas que contêm como princípio ativo o ácido cianídrico (HCN). Este é um
líquido incolor, muito volátil, considerado como uma das substâncias mais
tóxicas que se conhecem. Nas plantas, glicosídeos cianogênicos têm sido
constatados em plantas de muitas famílias, entre elas: as Rosaceae, Leguminoseae,
Gramíneae, Araceae, Passifloraceae e Euforbiceae. Além das plantas, o HCN
também é encontrado em cogumelos, fungos e bactérias.
No Brasil há
muitas variedades de mandioca. Dentre elas, temos a mandioca de mesa
(macaxeira, aipim, mandioca-mansa) e a mandioca tipo indústria (mandioca-brava,
mandioca-amarga). Ambas são bastante semelhantes, o que torna impossível
diferenciá-las no campo, por meio da análise visual.
Se houver
qualquer dúvida, o agricultor deve enviar amostras para exame laboratorial.
Dessa forma, o teor de ácido cianídrico pode ser avaliado. E é isso que
diferencia a mandioca de mesa da mandioca-brava.
A
mandioca-amarga ou brava possui alto teor de ácido cianídrico (quantidade de
linamarina maior que 100mg/kg), extremamente tóxico ao homem e aos animais.
Quando a linamarina sofre a ação de enzimas externas ou existentes na própria
raiz, surge o ácido cianídrico, com alto ou baixo grau de toxidade.
A mandioca
tipo indústria (brava) deve ser submetida a técnicas de detoxificação (secagem)
para ser consumida. Sendo assim, o processamento industrial da mandioca é
necessário, até que se transforme em farinha, polvilho, fécula ou raspa.
Já a mandioca
tipo mesa (mansa) é consumida das mais diversas formas: em bolos, biscoitos,
pudins, purês, ou simplesmente cozida, frita ou em caldo. Esta variedade não
precisa ser processada, pois o seu teor de ácido cianídrico é muito baixo (não
tóxico).
Em síntese,
no aspecto visual, ambas podem apresentar caules verdes ou rosados, ou pele
branca ou rosada, além das folhas e das raízes semelhantes. Portanto, quem não
tiver o histórico da cultura de mandioca, deve fazer uma análise em
laboratório.
É possível diferenciar mandioca brava da de
mesa?
A mandioca de mesa e a
mandioca brava são bastante semelhantes, o que torna impossível diferenciá-las
no campo, por meio da análise visual.
No
Brasil há muitas variedades de mandioca. Dentre elas, temos a mandioca de mesa
(macaxeira, aipim, mandioca-mansa)
e a mandioca
tipo indústria (mandioca-brava, mandioca-amarga). Ambas
são bastante semelhantes, o que torna impossível diferenciá-las no campo, por
meio da análise visual.
Se houver qualquer dúvida, o agricultor deve enviar amostras para exame laboratorial. Dessa forma, o teor de ácido cianídrico pode ser avaliado. E é isso que diferencia a mandioca de mesa da mandioca-brava.
A mandioca-amarga ou brava possui alto teor de ácido cianídrico (quantidade de linamarina maior que 100mg/kg), extremamente tóxico ao homem e aos animais. Quando a linamarina sofre a ação de enzimas externas ou existentes na própria raiz, surge o ácido cianídrico, com alto ou baixo grau de toxidade.
A mandioca tipo indústria (brava) deve ser submetida a técnicas de detoxificação (secagem) para ser consumida. Sendo assim, o processamento industrial da mandioca é necessário, até que se transforme em farinha, polvilho, fécula ou raspa.
Já a mandioca tipo mesa (mansa) é consumida das mais diversas formas: em bolos, biscoitos, pudins, purês, ou simplesmente cozida, frita ou em caldo. Esta variedade não precisa ser processada, pois o seu teor de ácido cianídrico é muito baixo (não tóxico).
Em síntese, no aspecto visual, ambas podem apresentar caules verdes ou rosados, ou pele branca ou rosada, além das folhas e das raízes semelhantes. Portanto, quem não tiver o histórico da cultura de mandioca, deve fazer uma análise em laboratório.
Por Andréa Oliveira.
Fontes: Globo Rural e Cursos CPT.
Se houver qualquer dúvida, o agricultor deve enviar amostras para exame laboratorial. Dessa forma, o teor de ácido cianídrico pode ser avaliado. E é isso que diferencia a mandioca de mesa da mandioca-brava.
A mandioca-amarga ou brava possui alto teor de ácido cianídrico (quantidade de linamarina maior que 100mg/kg), extremamente tóxico ao homem e aos animais. Quando a linamarina sofre a ação de enzimas externas ou existentes na própria raiz, surge o ácido cianídrico, com alto ou baixo grau de toxidade.
A mandioca tipo indústria (brava) deve ser submetida a técnicas de detoxificação (secagem) para ser consumida. Sendo assim, o processamento industrial da mandioca é necessário, até que se transforme em farinha, polvilho, fécula ou raspa.
Já a mandioca tipo mesa (mansa) é consumida das mais diversas formas: em bolos, biscoitos, pudins, purês, ou simplesmente cozida, frita ou em caldo. Esta variedade não precisa ser processada, pois o seu teor de ácido cianídrico é muito baixo (não tóxico).
Em síntese, no aspecto visual, ambas podem apresentar caules verdes ou rosados, ou pele branca ou rosada, além das folhas e das raízes semelhantes. Portanto, quem não tiver o histórico da cultura de mandioca, deve fazer uma análise em laboratório.
Por Andréa Oliveira.
Fontes: Globo Rural e Cursos CPT.
AGORA COM 99% MENOS VENENO!
A mandioca
comum contém cianureto – se for comida crua, pode causar paralisia ou morte.
Mas a Universidade Estadual de Ohio (EUA) criou uma mandioca sem o gene CYP79D1
– e, por isso, 99% menos cianureto.
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